sábado, setembro 30, 2006

Com luvas ou sem elas

Os meus leitores andam felizes, congratulo-me por isso, ou então inibidos de colocarem as suas questões na caixinha para o efeito. A correspondência anda atrasada, bem sei, a Internet já não é o que era, a minha agora deve funcionar a carvão embora digam que não e que nunca esteve tão rápida. Cambada de aldrabões!
Embora lenta aqui vai resposta minha às inquietações de leitor assíduo deste pasquim,
Pedro Alex de seu nome.

Dizia ele: “Refeito da surpresa sinto-me feliz por ter a minha terapeuta outra vez.
Conto-lhe 2 episódios que se passaram comigo que sem beliscarem o meu ego, causaram-me desconforto.
Um foi no liceu tinha os meus 10 anitos, numa visita do médico tive que me despir e o homem, sem mais nem porquê apalpa-me os ditos e manda-me tossir.
O outro muito mais tarde, consequência de cálculos renais, vou ao urologista. Patati, patata, o homem manda-me tirar a roupinha, escancara-me as pernas, calça umas luvinhas, atesta o dedo com vaselina e… catrapumba cá pra dentro fazer cócegas à próstata.
Ora que porra, pensei eu, não há médicas para estas coisas? Se fosse uma médica talvez não sentisse tanto o desconforto.
Estarei recalcado? O que acha Dra. High Heels?"

Vamos por partes que tenho de fazer render este.

1ª O caríssimo está feliz pelo meu regresso e eu também, mas o mesmo já não pensa o
big boss (clicar!) da revista Marias há Muitas a avaliar pelo seu aspecto.

2ª Imagino a irritação. Onde já se viu mandarem-no tossir enquanto lhe apalpam os ditos!?! Uma coisa de cada vez! Já não pode um gajinho tossir à vontade!?!

3ª Feitos os cálculos, concluo que com vaselina ou sem ela, o meu caro leitor não gostou das cócegas! Gostaria de ter sentido dedos mais delicados na feitura das mesmas. Não o recrimino e tenho solução. Em vez de um urologista, consulte uma ginecologista! Quando ela reclamar pelo que é óbvio, avise-a que já teve a sua dose de cócegas e que desta prefere as massagens, à dita, próstata!

4ª Recalcado? Diria antes decepcionado!


Drª High Heels calçando as luvas...

quinta-feira, setembro 28, 2006

God, I love going to the gynecologist!

Há dias de chuva e de sol e dias de ir ao ginecologista. Esses são os meus preferidos!
Acordo bem-disposta e não vejo a hora de entrar naquele consultório. O doutor médico ginecologista é um gajo porreiro, faz-me perguntas banais, qual foi a última vez, o que tem usado, está a dar-se bem? Manda-me despir, apalpa-me toda, põe e tira mas é um gajo preocupado, nos entretantos quer saber se dói, pede desculpa, porque o doutor médico é um gajo educado. E eu ali deitada naquela posição que adoro, olha-me para os sapatos que não largo, diz que tenho de ter cuidado, é um gajo atento o doutor ginecologista, passa-me as mãos pelas pernas não vá ter surgido alguma variz e o doutor médico sempre preocupado.

[Não estivesse eu naqueles preparos e teria desaparecido dali.]

Ah, como é simpático o meu ginecologista, quer voltar a ver-me em breve.
E eu toda feliz. Para além de voltar a ser apalpada por um doutor médico careca e sapudo ainda deixo à saída uma pipa de dinheiro. Mas sorrio porque eu também sou uma gaja educada. Se um dia o apanho a jeito, enfio-lhe o espéculo pelo cu(ração) acima!

God, I love going to the gynecologist!



Dr.ª High Heels em consultórios alheios

quarta-feira, setembro 27, 2006

Artigo da treta

Começar o dia com o problema do sapatinho a combinar com a carteira e se o dia está de chuva ou sol e que roupa escolher, é tarefa árdua e inquietante mas resolvida esta, parte-se para a etapa seguinte.

O momento de pôr o pezinho fora de casa, é decisivo para o resto do dia. Convém não torcer o pé ou enfiá-lo na m...... para que não se acabe o dia a dizer palavras começadas com f, tais como Fifi, Fafá, Fofa e outras que agora não digo porque sou muito pudica, mas que, note-se e salienta-se, são de muito mau gosto!

Chegada aqui, cabe-me a tarefa de falar sobre questão deveras importante no desenrolar do dia: a escolha do sorriso.
Há sorrisos enjoativos, são os chamados sorrisos amarelos. Não são carne nem peixe e para andar com sorriso desses todo o santo dia, mais vale andar de trombas! Também os há de plástico embora a mim me queira parecer que devem ser de vidro, porque a qualquer momento se quebram. Mais vale escolher o sorriso-sorriso. Aquele que surge com a naturalidade de um bom-dia ou um olá como estás.

Posto isto, encerro este que o dia está ganho, as solas gastas mas ainda dão para muitas voltas e para acabar com umas quantas baratas.
As baratas são aqueles bichos nojentos de cabeça curta que deviam estar em vias de extinção mas que afinal se reproduzem à velocidade-luz. Atenção, não se deixem enganar com o sorriso das ditas. Geralmente actuam à noite e é nesse período de tempo que procuram vítimas.
Aconselho sapato pontiagudo para melhor exterminação das mesmas!

Perdi-me algures nesta dissertação mas com um bocadinho de boa vontade e com um sorriso nos lábios, creio que o caminho em breve será encontrado. O da porta de saída, que tenho ali um Manel a sorrir para mim e há sorrisos contagiantes.



Dr.ª High Heels em dissertações de trazer por casa

terça-feira, setembro 26, 2006

"Au naturel"

Já não pode uma mulher anunciar o fim do verão e entra tudo em depressão!

Bora(Bora) de lá com ela de óculos escuros e vestido esvoaçante, regressa de botas altas, saia curta e blusa decotada que a pele ainda está dourada. (
chiça, que o jet lag até me põe a rimar!)

Sucesso garantido.
É tudo uma questão de marketing, vou embora e não volto mais, e eles caem que nem tordos!

As portas da revista “Marias há Muitas” abriram-se todas, passadeira vermelha, salário à altura e à categoria dos saltos, e em vez de uma Maria secretária, tenho duas, “ambas as duas” a trabalhar para mim.
Em vez de Marias não me faria rogada se fossem Manéis, até sugeri! Por enquanto fica assim. Vou devagar, devagarinho, toc-toc nos meus saltos.

Retomemos a edição, cabelo escovado, sorrisos rasgados, “Boa noite, eu sou a Drª High Heels, sem botox, nem silicone que isto aqui ainda é tudo “au naturel”!

Dr.ª High Heels para arrasar

Notícia de jornal

“Li num diário que tinham visto uma mulher deslumbrante no aeroporto Sá Carneiro, de óculos escuros, vestido esvoaçante e uns saltos impressionantes. Com um ticket to Bora-Bora não levava bagagem, apenas uma pequena revista de bolso chamada “Marias há Muitas”. Porque causou estranheza, um dos responsáveis de segurança do aeroporto interpelou-a para esclarecimentos. Diz-se que passado pouco tempo o responsável da segurança foi visto a correr para a florista mais próxima deixando de rastos a sua imagem de homem duro e implacável.Segundo uma fonte que preferiu manter o anonimato, enquanto bebericava um flute de Taittinger antes da aeronave deslocar, um assistente de bordo impecavelmente fardado perguntou-lhe se estaria tudo bem ao que ela respondeu:- Ó homem sente-se aqui no sofá, relaxe o nó da gravata e leia esta revista que a viagem vai ser longa! Depois de ler a noticia, meio aparvalhado, pousei o diário; só depois de umas tantas aulas de recuperação a Matemática, consegui somar 1 com 1 e finalmente entender que tinha perdido a minha terapeuta. Só tinha 2 opções, ou retomava os caminhos da depressão, ou comprava um ticket to Bora-Bora. Optei pela solução de recurso, aguardar que uma nova terapeuta me encontrasse e tivesse “saltos” para mim. E que a há… há!...”

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Comentário do Pedro Alex ao post anterior.
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Pronto, lá terei que ressuscitar a deslumbrante e esvoaçante Dr.ª High Heels, para o melhor e para o pior e a pedido de vários leitores (uns dois ou três mas essa parte não interessa nem um bocadinho!).
Are you ready? Sure? Here I go »»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»

domingo, setembro 17, 2006

Resposta ao fetiche anterior

Caríssimo, depois de atenta leitura das suas preocupações aqui vai resposta às mesmas:
1º Não lhe conte nada. Está maluco, homem? E a surpresa e o mistério, onde entrariam eles depois dessa revelação? Jamais!
2º Tal qual esse seu senhor o pôs ao mundo, está também e completamente fora de questão! Quer que a mulher fuja antes de tempo? Todo vestido dos pés à cabeça sem dispensar os seus maravilhosos sapatos de saltos altos dourados. Tenha à mão a música do Joe Coker, “You can leave your hat on”! Assim, talvez a sua companheira entenda a mensagem. Ela fica com o chapéu e você com os saltos!

Disponha sempre,

Dr.ª High Heels

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Este blog cumpriu a sua função, divertir-me durante o verão!
Para mim o verão acaba hoje.
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sábado, setembro 16, 2006

Fetiche


Chegou carta à revista Marias há Muitas , correio tradicional, envelope com selo e aqui pasmem-se porque eu também me pasmei, manuscrita e de caligrafia desenhada.
Aberto o sobrescrito e após os dez minutos de delíquio, transcrevo excerto da missiva que requer urgente resposta.

"Sou leitor assíduo da sua revista, fã dos seus saltos, silencioso mas atento, resolvi quebrar esse silêncio e tomei a liberdade de lhe escrever estas palavras.
(...)
Há muito que não consigo atingir satisfação sexual senão dessa forma. Sinto verdadeira paixão por saltos altos!
(...)
A minha actual companheira é mulher conservadora e de fetiches nem quer ouvir falar!
Estou desesperado, doutora. Não posso mais adiar o inadiável!

Que fazer? Conto-lhe tudo antes correndo o risco de a perder, ou apareço no momento de todas as verdades, tal qual Nosso Senhor me pôs ao mundo mas calçado com os meus maravilhosos sapatos de salto alto dourados?"



Dr.ª High Heels meditando sobre complexa questão

terça-feira, setembro 12, 2006

Que título?

Tenho andado fugida. Os saltos altos têm-me levado para caminhos que contrariada tenho de calcorrear. Mas nesta viagem nem tudo são luzes e palmas. Mas das gargalhadas não prescindo e enquanto tiver capacidade e a vontade de gargalhar e sorrir, aqui continuarei, de saltos e de preferência altos!

Por falar neles, fui contemplada com presente vindo da querida
Tia Cremilde . Muito agradecida, tia. Este modelito vinha mesmo a calhar para os caminhos que se avizinham. Muito prático e arejado e de design muito arrojado. Fiquei fã.

Não tenho respondido aos comentários dos leitores deste pasquim que embora sejam poucos, são bons!
Retomo agora essa prática começando pelo último da minha querida C, citando a parte que mais me “tocou”.
“É pá, e eu que pensava que ele se chamava Mick e afinal havia outro!
Ok, com 2 nomes, mesmo que quase parecidos, sobra para as duas.
E ainda bem, que eu também não abdico de nadinha, nem de um único fio daquelo cabelo fantástico!!!”

Caríssima, não houve de todo troca de letras, é que na verdade, mesmo verdadinha e nos finalmentes, havia outro. É como na canção do famoso Marco Paulo, “Afinal havia outra”. Só que desta vez e só mesmo para contrariar, havia outro. Um para si e outro para mim. Quem é amiga quem é? Não quero que lhe falte nadinha!

Anda por aqui um jardineiro de serviço. Deus é grande! Nada como um jardineiro para tratar e regar uma pobre flor que anda a pão sem água vai para mais de quinze dias. Refiro-me à flor que tenho em cima da secretária. Costumo deitar-lhe os restos de pão que como entre um café e um cigarro. Ou será ao contrário?!?
Dizia o jardineiro: “Mas, seria importante, dar um pouco de descanso ao seu belo umbigo, que sei, será dos mais belos que alguma vez imaginarei ver…
Claro imagino eu… mas à imagem dos saltos… só pode ser!”
Meu caro, não imagine coisas. A imaginação é muitas vezes traiçoeira assim como a língua Portuguesa! Não aprecio umbigos, nem tão pouco o meu. E barrigas com os respectivos umbigos à mostra, então, acho um delírio! Mesmo assim, não me apetece dar descanso ao meu. Se não se importa e não o incomodar muito, dar-lhe-ei o uso(?) que me apetecer.

Caro Pedro, para lhe ser franca também achei que o rapazinho em causa, o tal de Nick ou Mick também já estava um bocado cansado.
“Sabe Dra. eu do concerto nem gostei mto. Achei xôxo, ou já queimado por tanto concerto simplesmente não me bateu, o que foi pena.
Poderia dizer mais uma coisita mas receio a trituradora e aos cadinhos não devo ter graça nenhuma...”
Homem, não se acanhe e nem sinta receios. Diga lá as coisitas que lhe apetecer. Olhe, e para a próxima, acene com um lenço vermelho para eu saber que também lá está!
E já agora, quem é a trituradora? Não conheço a personagem!

Dr.ª High Heels um pouco mais insípida mas em fase de recuperação

sexta-feira, setembro 08, 2006

Simply Red (again)


Recado para loira(o)s: Façam o favor de clicar duas vezes na seta para o filme iniciar.


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Ultimamente tenho sentido as orelhas quentes, sentido uns olhares fulminantes e aqui e ali uns comentários estranhos, mas mulher e de saltos altos que se preze, manda tudo para o dustbin que é o mesmo que dizer que vai direitinho para o caixote do lixo. E sem reciclagem!

Estou exausta mas feliz.
Ontem à noite fui ver um dos meus bifes preferidos, o
Nick Hucknall . Sem formalidades que eu com ele é tu cá tu lá. “How are you, Nick? Fine, High Heels, and you, my dear?”
Quando ele me trata por my dear começo logo a sentir vertigens e só me apetece cantar: “Say you love me...”
A bem dizer, já não sei se as vertigens eram por causa dele, dos saltos altos ou do caraças do lugar onde fiquei a ver o espectáculo! Porra, que aquilo é alto! Mas valeu a pena. Thank you for the wonderful show, mesmo com problemas de garganta por causa do ar condicionado (estes homens arranjam cada desculpa!), estás como o vinho do porto e desde que continues a cantar e a dizer-me coisas como “Oh What a girl”, poderás voltar.
Já sabes, dear, a minha casa é a tua casa mas não abuses que eu, de vez em quando, acordo mal-disposta tal-qualmente como hoje depois de ter dormido só umas horinhas poucas.

E prontus, exausta mas feliz do alto dos meus saltos, continuo aqui para qualquer coisinha que precisem de mim. Não se acanhem, façam perguntas, desabafem mas não me falem alto, please, que eu hoje estou sensível. E, sobretudo, não me peçam dinheiro! A revista paga mal e os saltos altos dão-me cabo do orçamento!

Goodbye, arriverdeci, adieu e mais umas quantas tretas.

Drª High Heels exausta e com uma dor de cabeça do caneco

terça-feira, setembro 05, 2006

Gervásio

Hum, marchavas, oh se marchavas. Mas não tenho hipóteses nenhumas. És demasiado senhora dos teus saltos e emproada, doutora das tretas.
Se bem que aquela outra deslavada, com um bocado de boa vontade também marchava...

_ Olá Maria, bem-disposta?
_ Nem por isso, Gervásio, se soubesse da minha vida...

Fxxxx, quero lá saber da tua vida, santinha, poupa-me a esses dramas. Para tragédia já basta a minha vida.
E por falar nisso, deixa-me lá mandar flores à patroa para lhe adoçar a boca.

_ Dra?!?
_ Sim, ora diga lá, Gervásio.
_ Que flores devo comprar para a minha Gertrudes?
_ Sei lá homem, você é que é casado com ela. Deve saber do que ela gosta.
_ Por acaso não sei, estava à espera que a doutora me ajudasse...
_ Pois, tem estado ocupado com outras coisas. Compre rosas vermelhas. Não há Gertrudes que resista a rosas vermelhas.
_ A doutora acha?
_ Tenho a certeza, homem, e envie um cartão também.
_ Com o quê?
_ Olhe, com a minha cara, já agora, ela vai adorar!

Gervásio sempre a marchar

domingo, setembro 03, 2006

Maria também

Sou Maria também, discreta podia ser o meu apelido, secretária, moça de recados e pau para todo o salto daquela outra empinada, High Heels de seu nome.
Estou cansada de viver na sua sombra, desgastada dos sorrisos que me impõem, do papel que trago colado no rosto de boazinha.
Gosto de escrever mas os meus escritos são lamechas, diz ela, e para pimba já basta a revista, são palavras dela, a empinada, doutora das tretas.
Mas não me calo. Escreverei até que os dedos me doam. Encherei páginas de letras, das minhas que são cor-de-rosa choque, salpicadas de sonhos, cobertas de fantasia.
Sou assim, Maria romântica, aguardo o meu príncipe que um dia entrará por aquela porta.



_ Mariiiiiiiia!
_ Dra?!?
_ Acorde rapariga, não lhe pagam para sonhar!


Maria romântica e sonhadora

Espreite aqui!

sexta-feira, setembro 01, 2006

Uma questão de atitude


Encontrei num canto qualquer deste espaço virtual que dá pelo nome de Blogosfera, post que começava assim:

“O céu por cima e eu na cama, toda nua”.

Fiquei apreensiva. Mais um(a) sem abrigo. Tem cama, ao que parece, mas o céu por cima e ela toda nua, é preocupante.
Como sou uma criatura impulsiva, decidi escrever-lhe e perguntar-lhe se gostaria de ser entrevistada para a revista
Marias há Muitas .
Aceitou o convite. Passo a transcrever a dita.


Dr.ª H.H. : Há quanto tempo está sem abrigo?
Toda nua: Não faz muito tempo, coisa para uma hora ou duas no máximo...
Dr.ª H.H : Ah, mas não perdeu a cama.
Toda nua: Bem, a cama não, mas perdi outras coisas.
Dr.ª H.H : Pois, está toda nua...
Toda nua: É dos calores!
Dr.ª H.H : Calores?!?
Toda nua: Sim, não leu a última frase do texto?
Dr.ª H.H : “E dentro de mim arde toda a cidade.”
Toda nua: Nem mais, nem menos.
Dr.ª H.H : Um bocado excessivo, não acha?
Toda nua: Nos excessos é que está a virtude!
Dr.ª H.H : Uma questão de atitude, então.
Toda nua: Venha ela!
Dr.ª H.H : Como assim?
Toda nua: A questão.
Dr.ª H.H : Ah, claro.
Toda nua: Por acaso estava escuro, escrevi à noite, recorda-se?
Dr.ª H.H : E queria estar noutro lugar...
Toda nua: Sim, e por acaso até vou basar porque acabei de vislumbrar ali um abrigo que não vou desperdiçar!

Dr.ª High Heels atónita e apreensiva