quinta-feira, agosto 31, 2006

Traves e afins

Há dias atribulados!
Começo assim este artigo, resolvi que fica bem.
Ando cansada, descobri hoje que esta frase nunca cai em desuso.
Escrito isto, espero estar redimida da minha falta de assiduidade.

Os leitores deste pasquim andam muito estranhos. Confundem a Floribela (aquela que usa umas saias cheia de folhos e é personagem principal de novela para atrasados mentais) com a realidade real, passe a redundância, que isto de realidade já não é o que era. Agora é tudo virtual!

Vem este relambório todo a propósito dos comentários deixados em artigo anterior e que urgentemente necessitam de esclarecimento.

Começarei pela caríssima C, leitora assídua deste pasquim, cujos comentários me deixaram de cara à banda. Passo a citar o último: “Imaginava já que tivesse ido em busca de um qualquer sapato de salto alto, que tivesse voado com o vento.
Teríamos então argumento para um novo e original remake, chamado "Shoe... gone with the wind", que é como quem traduz para português: "E tudo o vento leva... inclusive sapatos desprevenidos".

Mas afinal não... a culpa é das traves!
Desenganem-se os menos audazes, porque não falamos de traves de futebol, não.
A coisa é muito mais picante e o problema foi mesmo... a trave do leito.

Bem, fingi que acreditei que a culpa foi do pobre e desgraçado do mosquito.
Até aqui tudo bem, mas esclareça-me se é que consegue: vai experimentar com o colchão ao alto?
Vai tentar partir nova trave?
E como vai parti-la... ao alto?!
Fazer o pino impõe-se?

Dúvidas, nada existenciais, apenas sexuais!!!”
Caríssima, o que anda a beber? O seu comentário é um autêntico devaneio!
Tentarei esclarecer já que não estou aqui para outra coisa.
Não é qualquer vento que me leva o salto alto mas de fitas percebo eu e esse argumento, minha amiga, não é mal lembrado, debruçar-me-ei sobre ele numa outra altura. É mais premente a resposta às suas dúvidas sexuais.

Após exaustiva análise, concluo que a culpa é mesmo do mosquito. Com trave, sem ela, no leito, com colchão ou sem ele, ao alto ou na horizontal, ele ferra! Por isso, minha cara, a culpa é mesmo do mosquito!
Fazer o pino? Ah, sim, e já agora a cambalhota. Um bocado de acrobacia impressiona mosquitos incautos. Esclarecida ou nem por isso?

Leitor, o Pedro, Alex também, diz assim: “Ai cara Dra, como a compreendo, sim porque isto de línguas tem que se lhe diga, não é pra um pobre Gervásio.
Aliás, do uso que dou à minha só me apetece dizer:
- Gervásio, sua anta, nunca aprendeu o verbo negar... negue homem, negue até que a sua língua lhe doa.”
Estou impressionada! Mas nego tudo. Não sei, não estive e não fui eu. E se insistirem, amuo!

Leitora assídua de Maria há Muitas escreveu assim: “Vem uma pessoa de férias e dá de caras com problema tão sério. O pobre Gervásio, nem fez nada, tadinho...isso é passado...o que conta é o presente e a outra já era....foi há horas atrás....nem teve importância....
Isto há mesmo mulheres esquisitas, que não compreendem os homens...e pôr o coitado na rua!!!onde já se viu...”
Minha cara, até eu estou com pena dele. Irra que há mulheres sem escrúpulos. Ainda se ao menos o tivesse deixado no sofá. Em dia de trave ao alto e mosquitos no tecto, sempre dava para o gasto.

Foskas de seu nome comentou assim: “Afinal o que é que o Gervásio adquiriu ? Um carro novo não dá com a língua nos ditos...
Uma televisão, tão pouco
Esta mania do consumismo...”
Uma trave, meu caro! Com língua a dar nos (sub) e (sobre)ditos. O pobre Gervásio não estava à altura de semelhante aquisição.

Sem mais comentários arrematou e disse: “Gostei imenso da Dra. High altruísta.”
Também gostei de si.

Aliás, proveito também para dizer que gosto de todos vós sem qualquer excepção.
Vamos dar a mão, fechar os olhos e deixarmo-nos elevar no ar e flutuar num aparente desafio da gravidade. A levitação é vista como sinal de santidade e Deus meu, para santa só me falta a auréola!


Dr.ª High Heels (quase) santa

quinta-feira, agosto 24, 2006

(Quase) toda ouvidos...

Trabalhar na revista Marias há Muitas é melhor que ir ao circo e muito melhor que qualquer novela da TVI. É um corrupio de inesperados acontecimentos, sensações fortes estilo montanha-russa e nem as vinte e quatro horas de um dia inteirinho chegariam para vos pôr ao corrente das últimas.

Marias que casam e descasam à velocidade-luz, (M)anéis que bem feitas as contas são aro para qualquer mulher, gente discreta, igual a tantas outras assim como o Gervásio, homem de gostos simples mas de coração grande. Tão grande que tem amor e do mais puro para dar e vender. Esta expressão que na realidade ao Gervásio não se aplica já que ele não vende nada, dá tudo e de bom grado. Um genuíno filantropo.

Hoje chegara à revista com cara de cão abandonado, pobre coitado. A mulher pusera-o na rua porque a sua última “aquisição” resolvera dar com a língua nos dentes.

_ As mulheres não me compreendem, Doutora.
_ Ah, não me diga, ora conte lá melhor isso.
_ Tenho tanto amor para dar. Só as quero fazer felizes!
_ Caramba, há mulheres mesmo esquisitas!
_ Pode crer. Nunca lhes falto com nada.
_ Então e eu não sei? Umas mal-agradecidas!
_ Pôs-me na rua!
_ Quem?
_ A minha Gertrudes.
_ Não acredito! Um homem tão generoso como o Gervásio!
_ E sou mesmo!
_ E o que foi desta vez?
_ O mesmo de sempre. O que devo fazer, Dr.ª High Heels?
_ O mesmo de sempre, meu caro, burro velho não aprende línguas.
_ E o que quer isso dizer?
_ Sei lá, os homens não me compreendem mesmo!

E prontus, despachei mais um! Estou feliz, vou para casa. E a caixinha dos comentários está mesmo aí, estão a ver? Qualquer dúvida existencial é comigo mesmo. Não hesitem, não sofram, todas as perguntas têm resposta por muito estúpidas que pareçam. As minhas respostas, claro, porque as vossas questões, Deus Meu, são música para os meus queridos ouvidos!

Dr.ª High Heels despachada e altruísta

quarta-feira, agosto 23, 2006

Há dias felizes!

O dia de hoje prometia. Acordei com aquele nervoso miudinho que pede mesmo uns bons pontapés e umas chapadas na cara do primeiro que ousar dizer:
- Que tens hoje? Pareces nervosa!
Antes que começasse a distribuir mimos pelas redondezas resolvi aventurar-me por uma massagem.
Telefonei a fazer marcação.

- Que tipo de massagem é que quer?
(Só me fazem perguntas difíceis nestas ocasiões)
- Bom, os sapatos não precisam...
- Como é que disse?
- Esqueça. Preciso de relaxar.
-
Massagem sueca , então.
- Hum... não tem algo diferente, mais assim doutro género?
- Tailandesa ?
- Também não precisa de ser tão longe...
- Mas afinal o que é que quer?
- Uma massagem para relaxar, o que é que havia de ser?
- Pronto, ok, está marcada, depois logo se vê.

Maravilha, estava marcada mas nem sabia bem para o que ia, entre a sueca e a tailandesa alguma massagem a menina tinha encontrado para servir a minha ignorância e o meu desejo de acalmar ânimos.

Pus-me a caminho e depois de muitas voltas e já com os nervos em frangalhos, lá arranjei estacionamento. Subi e raspei com a jante no passeio, até aqui nada de anormal e quando saí do carro tropecei nesta maravilhosa calçada portuguesa (própria e especialmente pensada para saltos altos!) e parti um salto. Como as desgraças chegam emparelhadas, um dos pneus de trás tinha um furo.
Há dias felizes, pensei cá para o salto que me restava!

A oficina-maravilha era já ali ao lado, um problema estaria resolvido logo a seguir. Sapatarias também as há em cada esquina para felicidade de qualquer mulher. Entrei, mirei, calcei. Não gosto, quero outros, não tem noutra cor?

Passou uma hora, talvez duas, a doutora calçada, o pneu arranjado, a massagem uma miragem, que se lixe, estava ali uma pastelaria e um pastel a sorrir para mim. Entrei, sentei e comi.

Há dias felizes, repus energias, contribuí e muito para o bem-estar do pneu do carro e não só, comprei sapatinho novo e ainda poupei uma pipa de dinheiro. Sim, porque massagem sueca, tailandesa, chinesa ou que raio é deve ser coisa para muitos érios.

Há dias felizes. Estou como nova, vai um pastel?


Dr.ª High Heels calórica mas feliz

terça-feira, agosto 22, 2006

Por supuesto, calço 36!

Estou imbuída de espírito tão cosmopolita que até já sonho em estrangêro. Ele é francês, espanhol, inglês, italiano: “camone viens ici, cariño mio”. De tal forma, que me encontro indecisa e não sei que língua usar para escrever este artigo. Melhor mesmo continuar com a de sempre, língua afiada que é que a me assenta melhor. Assim como o sapatinho 36, para o caso de me quererem oferecer algum.

Vamos ao que interessa que já se faz tarde e os meus leitores andam muito
confusos e impacientes .

Dizia um tal de Zéfiro, de seu nome artístico, que eu estava errada quanto ao presente referido em texto anterior. Passo a citar: “E se me permite opinar, sobre o dito presente, devo informá-la, que está errada, (aquilo, o tal presente) não é um espanta espíritos, a minha namorada tem um parecido e disse-me que é um estimulador facial, labial ou algo do género...”
Meu caro, se aquilo estimula qualquer que seja a parte do corpo da sua namorada, tanto melhor para ela. Quanto ao género, por supuesto, creio que é masculino!

O leitor seguinte ainda hoje se interroga se aquilo mexe. “Essa coisa mexe? mesmo?
Agora é que eu digo:
- Mas que 31!
Hmm, e sendo espanta espíritos também deve fazer tlim tlim. Espanta espíritos que parecem minhocas... estamos no fim-do-mundo!”
36, mon cher! Não leu o primeiro parágrafo? Olhe, e acho que já não mexe. Foi tal o uso que lhe deu a leitora para espantar uns quantos espíritos que já nem com pilhas recarregáveis! Não sei se é o fim mas que é um mundo estranho, lá isso é.

A leitora assídua da revista “Maria há Muitas” escreveu assim: “Doutora, está muito enganada, quanto a mim o presente é mais um daqueles utensílios de cozinha...que todas as pessoas compram...mas nunca usam, porque não sabem para que serve.
Mas vou analisar melhor a coisa e depois esclareço-a...”
My dear friend
, preciso lá de ser esclarecida! Aquilo é um espanta espíritos e não se fala mais nisso!

O vento que se segue anda baralhado das ideias. Confunde metáforas com utensílios e ténis com monumentos. É o que faz visitar muitos castelos!
“Quanto ao utensílio que diz ter recebido ( usando a metáfora de ter sido uma leitora assídua!) e não sabe que uso dar, devo dizer-lhe que tendo olhado atentamente a sua forma e se por acaso o mesmo tem movimentos, só deve ser para fazer uns excelentes batidos quiça de leite com morango ( pura sugestão minha, claro está ).
Já agora gostaria que me pudesse elucidar se quando visita um castelo ou monumento cheio de empedrados também usa os seus famosos saltos altos, sei que também usa ténis, mas francamente naqueles SITIOS por onde andaram os nossos antepassados, ténis ????”
Caríssimo, gostei da sugestão! Se bem que prefiro os morangos au naturel!
Os famosos saltos altos em qualquer ocasião, com (a)meias, sem elas, na cidade ou no campo e a raquete na mala para uma possível invasão!

A imaginação dos meus leitores não tem limites: "Aquilo é uma lâmpada de halogéneo, daquelas que brilham muito no escuro!Sabe onde se compra?Daquela cor não tenho!" Cara C, qual lâmpada qual carapuça, la chica anda com alucinações!

"Um espanta espíritos... LINDO!!! nunca ouvi coisa tão acertada! LINDO... mereces um link no blog da tia!" Tia Cremilde, volte sempre e não precisa de agradecer. Posso escolher o link? Quero-o alto e delgadinho com ligação directa aos saltos. Agradecida ou como dizem os camones, thank you veri macho!

Dr.ª High Heels cosmopolita e sem aftas na língua
Nota: Todas as questões aqui abordadas foram colocadas na caixa de comentários do artigo anterior.

quinta-feira, agosto 17, 2006

Regresso

Já não pode uma gajinha banhar-se noutros lagos que surgem logo reclamações!
Ai que água tão quentinha, que paz, que paraíso !
Todos os dias olhava para a fotografia e imaginava-me entre cabanas e o vento quente a soprar e as palmeiras a abanar. Cabelos ao vento, solta e livre tal-qualmente como vim ao mundo. Que sensação, que bem que me sinto na minha banheira !

Mas o dever chama por mim e aqui me encontro para todas as vossas questões de salto, quedas (trocai de letra, please!), humidades, insatisfações ou quiçá algo muito mais intelectual como um poema que brota do mais profundo da vossa alma e não sabem que nome dar a esse impulso.

Aqui estou para todas as perguntas que julgavam não ter resposta. Afinal há sempre uma luz no fundo do salto, por muito escuro que esteja. É só uma questão de mudarem de lâmpada, foco ou até talvez de vela, sei lá.

Entretanto deixo questão que me foi colocada de leitora que não quis ser identificada:
Cara Dra, recebi presente de utilidade que ainda desconheço. Não é meramente decorativo, até aí já alcancei, apesar da sua cor apelativa, do seu formato sugestivo e de uns movimentos estranhos que faz. Será um foguetão?

Parece, minha amiga, mas não é. É um espanta espíritos, garanto-lhe!

Dr.ª High Heels quase serena, quase espiritual...

terça-feira, agosto 15, 2006

Perfil

Já voltei. Mas neste momento encontro-me a preencher aquele que diz tudo sobre a personalidade do meu real sapatinho: o meu(seu) perfil !

Adoro o hi5 e adoro perfis. Se soubesse quem inventou aquilo, enviava foto a preceito, os meus agradecimentos e pontapés no (cu)ração. Sou muito efusiva!

A seguir, encarregar-me-ei de todas as vossas questões de salto, humidades, insatisfações, outras tretas e afins!
[Agora ide lá ao perfil fazer-me cócegas aos sapatos que eu adoro!]

Dr.ª High Heels efusiva e perfilante(?)

sexta-feira, agosto 11, 2006

Evasão



Meus queridos, as vossas dúvidas, confusões e insatisfações vão ter que esperar.
Deste lugar paradisíaco onde já há algumas horas me encontro, escrevo-vos esta missiva com uma única certeza: está-se bem, muito bem mesmo por aqui.
Que se lixem os saltos, as Marias e os (M)anéis, porque eu quero mesmo divertir-me!

...................................

Voltarei, meus caros, assim ! It’s a promise!

Dr.ª High Heels esvoaçante

quinta-feira, agosto 10, 2006

Intimidades e insatisfação

Toda a gente foi de férias. E eu aqui a trabalhar que nem uma moira. Sim, porque a revista “Marias há Muitas” sem mim não é nada. Convencida, eu? Só prática e desempoeirada! Até já tenho passagem marcada para destino exótico mas enquanto não chegar a pindérica que me virá substituir, continuarei por cá.
(Por falar em revista e a pedido de muitos(?) leitores, já se encontra um “cheirinho” dela na coluna da direita. É só clicar na imagem que ela abre.)

Hoje tenho questão de foro sexual, de leitor preocupado, que reza assim:
“Por acaso, doutora gostaria de saber se pelo facto de me ter masturbado para uma almofada ela poderá ficar grávida ... é que não usei preservativo ( o chamado condominio )
A doutora saberá responder por acaso, porque é que me dá uma erecção quando acordo pela manhã ?
Por acaso até passa depois da primeira micção....”

Estimado leitor, que confusão vai nessa cabeça. Mas eu esclareço que não estou cá para outra coisa.
Em primeiro lugar deverá ter uma conversa com a almofada e perguntar-lhe se ela usa algum tipo de protecção contra ataques húmidos e inesperados. Mas para a próxima não se esqueça de usar o condom no sítio certo!
Relativamente ao condomínio, melhor será perguntar aos (seus) condóminos se eles têm alguma objecção contra as suas cuspidelas.
At last but not the least, acho que o leitor continua a confundir palavras.
Creio que o que sente pela manhã é erupção (emissão violenta de gases) e que provavelmente passará com a primeira evacuação.

A leitora dos amores-perfeitos pede a minha análise à sua eterna insatisfação.
Diz ela: “Pois bem, apraz-me dizer-lhe que deste gostei.
Perfeito, perfeito não é (sim, que eu sou exigente) mas é bem melhor e dentro dos meus gostos. Especialmente nesta semana, em que o vermelho e preto reinam por estes lados (basta ver na minha foto do msn, para não ir mais longe… e ficar-me já por aqui).
I can’t be satisfied… sabe-se lá porquê! Quer analisar-me?”

Antes de mais, caríssima, nunca vi a sua foto em lugar algum e para lhe ser franca também não faço questão. Não entendi a alusão!
Mas quanto ao que me traz aqui, devo-lhe dizer que este é caso bicudo !
A insatisfação de que padece tem cura. Sugiro para tal o Ashiatcu para relaxar e para começo de tratamento. Depois prepare jantar à luz de velas e procure boa companhia. O resto da satisfação fica por sua e conta dele. A partir daqui tudo me transcende!

Dr.ª High Heels satisfeita e transcendente

quarta-feira, agosto 09, 2006

Links para gajinhos e outras tretas

Fui acusada, por um leitor, de discriminação racial. Não que me incomode com acusações, gosto delas, estimulam-me e eu gosto de ser estimulada. Vai daí reconsiderei na acusação e resolvi satisfazer o leitor que tanto prezo. Na coluna da direita já estão quatro links que não só farão as delícias do leitor em causa como de todos os outros. Só quatro(?), perguntará o meu estimado leitor. Serão precisos mais(?), respondo eu. No lo creo.

Esse leitor foi mais longe nas suas críticas e manifestou a sua preferência por uma outra revista da concorrência. Passo a citar: Mas deixe que lhe diga que prefiro mesmo a Maria com os seus comentários muito esclarecedores sobre a vida sexual de algumas damas e cavalheiros deste cantinho.”

Meu caro, isso é o mesmo que comparar a Feira da Palhaça com a Feira de Espinho. Não conhece? Olhe, eu também não but who cares, anyway?
Parece-me que o meu caro não leu todos os artigos da revista “Marias há Muitas”. Também já foram abordados temas tão interessantes como esse que o leitor evidencia. Mas se pretende esclarecimentos do foro sexual, comece já por me contar o que o preocupa. No próximo número sairá já resposta às suas inquietações. Quer maior eficácia que isto?

Os meus leitores andam muito exigentes. A leitora do amor-perfeito não se sente satisfeita. Passo a citar: Satisfeita é como quem diz... que o amarelo não está nas minhas cores preferidas quanto mais favoritas (esta foi profunda, hein)...Vê? Afinal eu tinha razão... não há mesmo!!! I can't get no Satisfaction!!!”
Estimada leitora, não quero que sinta tanta insatisfação que pressinto lhe fará mal à pele.
Experimente
este aqui . Agrada-lhe a cor ou esta também não é uma das suas preferidas e está longe de ser a sua favorita?

Por hoje é tudo, estimados leitores. Estou cansada de tanto escrever e esturrada do sol. Sim, que isto de se trabalhar na praia é penoso. Não fui a banhos porque o portátil ainda não é à prova de água e ainda por cima salgada.

Dr.ª High Heels esturrada e salgada

terça-feira, agosto 08, 2006

Questões, conselhos e outras tretas


Perguntas interessantes que os meus leitores me fazem e conselhos sábios que me dão! Os poucos que continuam a ler este pasquim e que às escondidas compram a revista “Marias há Muitas”! Sim, porque isto de se assumir o lado pimba ou a loirice aguda que a todos ataca de quando em vez, tem muito que se lhe diga. Não receiem, meus caros, que isto de às vezes se ser loiro até tem as suas vantagens. Quando menos se espera também nos ataca uma intelectualice de trazer por casa e uns rasgos de perspicácia e inteligência que deixa todos de cara à banda! E, meu Deus, como eu gosto de os ver com essa expressão. Mas, afinal não era suposto a gaja ser mesmo estúpida?!? Tenho os meus momentos, sim, mais do que gostaria, mas brincar meus queridos, não é para qualquer um! Digo-vos eu e sei do que falo. Eu, licenciada e mestre em saltos e outros semelhantes.

Com a edição por minha conta e o computador à minha disposição aqui me encontro na redacção desta já anteriormente referida.
Falava eu das perguntas que aqui me são colocadas. E, sim, hoje fui assaltada por um daqueles meus desembaraços salpicados de uma inteligência de deixar qualquer um “atónico”!

Perguntava-me uma leitora e a propósito do último artigo, se existiam amores perfeitos. Pois então não houvera de haver, dear? Como pode alguém duvidar de um assunto desses? Para acabar com dúvidas dessas, minha cara e estimada leitora, consulte a
página que lhe ponho à disposição. Satisfeita?

Aconselhava-me um leitor beijoqueiro que continuasse nos bons ritmos e passo a citar: Continue nos bons ritmos, dance e balance, que dançar sem balançar é como francesinha sem piri-piri.”
Impossível desapontar leitor que gosta de um bom
balanço e ainda por cima picante!

Agora só falta clicar na tecla do “publish post”, calçar os sapatos e sair daqui que se faz tarde!

Dr.ª High Heels (hoje descalça)

[Nota para os mais distraídos: as palavras a vermelho devem ser clicadas!]

segunda-feira, agosto 07, 2006

Simply (in) red

Gentinha invejosa! Assim que ouvem falar do lançamento de um livro sobre tema tão fabulástico, tratam logo de fazer algo (clicar) parecido. Mas não lhe chegam sequer aos calcanhares (quanto mais aos saltos!).
Que sapatos pirosos! E que nome horroroso tem aquela gajinha. Será que alguém lê aquilo?

Pronto, agora que destilei um pouco de veneno, oxalá não me morda!

A temperatura sobe, o corpo pede outros ritmos e a revista “Maria há Muitas” está às moscas.

Vou ali dançar ao som deste Perfect love, simply in red and I'll be right back, ok?
Dr.ª High Heels às vezes de vermelho mas sempre esfuziante

quinta-feira, agosto 03, 2006

Notícia


Lançamento de livro: Homem que não quis ser identificado levou com livro na cabeça após o seu lançamento.

Dr.ª High Heels, autora do livro “All about wearing High Heels” declarou que se o livro lhe aterrou na cabeça é porque a “carapuça” lhe assenta bem.

O livro foi lançado de um 4º andar na passada 3ª feira, dia 1 de Agosto e ao que parece alguns vizinhos fizeram questão de, ao vivo e a cores, presenciar tão badalado evento.
O lançamento decorreu conforme o previsto mas o (im)previsto aconteceu. Um homem foi agredido e agora queixa-se que o livro não lhe sai da cabeça!

Antes do fecho desta edição, a autora do livro declarou ainda que o homem só lhe tem a agradecer e passo a citar:
“ Era um borbulhento ranhoso. Não tinha saída nenhuma. Agora ficou bem mais interessante e não há mulher que não o queira levar para casa!”

quarta-feira, agosto 02, 2006

Lançamento do livro (2ª parte)

Reportagem (com fotos e jazz a pedido de alguns leitores)

Depois do sucesso “Saltos Altos”, um blog Português ( mas que podia bem ser Árabe) com menos de 30 visitas diárias e dos já tão famosos artigos da sua autora, Dr.ª High Heels, da revista “Maria há Muitas”, surgiu um novo projecto, o lançamento do livro “All about Wearing High Heels”.

Entrevistámos a Dr.ª acima referida, à saída da meteorologia.

- Dr.ª High Heels, foi difícil a escolha do título do livro?
- Um bocado, sim. Ainda hesitei entre “All about Wearing Galochas com olhos de sapo” e “All about Wearing Galochas com olhos de crocodilo” mas decidi-me por “High Heels”.
- Dr.ª High Heels, qual a razão da Língua Inglesa?
- Olhe, não faço ideia nenhuma, mas deve haver alguma.
- Hum... acho que não entendeu.
- Claro que entendi mas começo a sentir-me enjoada e não sei se é dos saltos altos se das suas perguntas.
- Ah...pois..
.Queria saber por que razão escreveu o livro em Inglês.
- Ah! Porque não sabia Chinês!
- Pois, claro. E já agora, por que motivo escolheu o 4º andar do vizinho para lançar o livro?
- Bom, ainda pedi ao do 2º e do 3º andar mas como esses não acharam muita graça à ideia, foi mesmo o do 4º andar.
-Ah, claro. E já agora, Dr.ª High Heels, a pergunta que todos os leitores poetas, atentos, assíduos, preocupados e apreensivos tanto esperam. Em cima de quem caiu o livro?
- Do vizinho! Quem o manda ser parvo?
- Que vizinho?
- Isso é irrelevante! Agora se me permite tenho de ir andando porque tenho de meter água para outra freguesia.
- Qual freguesia?
- Irra, que é chato!


Just the way you are/Diana Krall

terça-feira, agosto 01, 2006

Lançamento do livro (1ª parte)


Ora aqui está em primeiríssima mão, melhor dizendo em primeiríssimo pé.

A autêntica, ela mesmo, Dr.ª High Heels in person, acabadinha de chegar do lançamento do seu primeiro livro, do 4ºandar do vizinho.

Foi um momento único. Impecavelmente calçada, em pixas captada, para posteriormente e muito mais tarde ser recordada!

O livro é todo ele escrito em estrangêro, porque é um livro para camones.

Amanhã dar-se-ão mais pormenores de tão extraordinário acontecimento.

Hoje não há tempo*. Acontece.
..................................
* tempo = pachorra