quinta-feira, agosto 24, 2006

(Quase) toda ouvidos...

Trabalhar na revista Marias há Muitas é melhor que ir ao circo e muito melhor que qualquer novela da TVI. É um corrupio de inesperados acontecimentos, sensações fortes estilo montanha-russa e nem as vinte e quatro horas de um dia inteirinho chegariam para vos pôr ao corrente das últimas.

Marias que casam e descasam à velocidade-luz, (M)anéis que bem feitas as contas são aro para qualquer mulher, gente discreta, igual a tantas outras assim como o Gervásio, homem de gostos simples mas de coração grande. Tão grande que tem amor e do mais puro para dar e vender. Esta expressão que na realidade ao Gervásio não se aplica já que ele não vende nada, dá tudo e de bom grado. Um genuíno filantropo.

Hoje chegara à revista com cara de cão abandonado, pobre coitado. A mulher pusera-o na rua porque a sua última “aquisição” resolvera dar com a língua nos dentes.

_ As mulheres não me compreendem, Doutora.
_ Ah, não me diga, ora conte lá melhor isso.
_ Tenho tanto amor para dar. Só as quero fazer felizes!
_ Caramba, há mulheres mesmo esquisitas!
_ Pode crer. Nunca lhes falto com nada.
_ Então e eu não sei? Umas mal-agradecidas!
_ Pôs-me na rua!
_ Quem?
_ A minha Gertrudes.
_ Não acredito! Um homem tão generoso como o Gervásio!
_ E sou mesmo!
_ E o que foi desta vez?
_ O mesmo de sempre. O que devo fazer, Dr.ª High Heels?
_ O mesmo de sempre, meu caro, burro velho não aprende línguas.
_ E o que quer isso dizer?
_ Sei lá, os homens não me compreendem mesmo!

E prontus, despachei mais um! Estou feliz, vou para casa. E a caixinha dos comentários está mesmo aí, estão a ver? Qualquer dúvida existencial é comigo mesmo. Não hesitem, não sofram, todas as perguntas têm resposta por muito estúpidas que pareçam. As minhas respostas, claro, porque as vossas questões, Deus Meu, são música para os meus queridos ouvidos!

Dr.ª High Heels despachada e altruísta

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Sabe o que lhe digo?!

Com um Gervásio assim, cheio de amor pra dar, e uma Dótora tão disposta a esclarecer tudo e todos... vem aí novela mexicana, dobrada em brasileiro e adaptada para português mal-dizido (ou escrito, neste caso)!
Olhe bem pró que lhe escrevo e depois não diga que não a avisaram...

E pense bem, a legítima deu-lhe com os pés e é neste momento que ele está mais carente, mais vulnerável... tá a ver a coisa?! (salvo seja! )

8:45 da manhã  
Blogger sem-comentarios said...

Gostei imenso da Dra. High altruísta :)

bj**

11:51 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Ai cara Dra, como a compreendo, sim porque isto de linguas tem que se lhe diga, não é pra um pobre Gervásio.
Aliás, do uso que dou à minha só me apetece dizer:
- Gervásio, sua anta, nunca aprendeu o verbo negar... negue homem, negue até que a sua lingua lhe doa.

Bom, chega de linguas... Bj

4:43 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Vem uma pessoa de férias e dá de caras com problema tão sério. O pobre Gervásio, nem fez nada, tadinho...isso é passado...o que conta é o presente e a outra já era....foi há horas atrás....nem teve importância....
Isto há mesmo mulheres esquisitas, que não compreendem os homens...e pôr o coitado na rua!!!onde já se viu...hehehe

2:38 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olha, olha... querem ver que a Dótora partiu uma unha e não consegue escrever?

Ou o caso é mais grave e perdeu um sapato?!

6:12 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Caríssima,
imaginava já que tivesse ido em busca de um qualquer sapato de salto alto, que tivesse voado com o vento.
Teríamos então argumento para um novo e original remake, chamado "Shoe... gone with the wind", que é como quem traduz para português: "E tudo o vento leva... inclusive sapatos desprevenidos".

Mas afinal não... a culpa é das traves!
Desenganem-se os menos audazes, porque não falamos de traves de futebol, não.
A coisa é muito mais picante e o problema foi mesmo... a trave do leito.

Bem, fingi que acreditei que a culpa foi do pobre e desgraçado do mosquito.
Até aqui tudo bem, mas esclareça-me se é que consegue: vai experimentar com o colchão ao alto?
Vai tentar partir nova trave?
E como vai parti-la... ao alto?!
Fazer o pino impõe-se?

Dúvidas, nada existenciais, apenas sexuais!!!

(aí tem, divirta-se!)

5:46 da tarde  
Blogger Fernando Inácio said...

Gosto da musica, mas como sabe que gosto de jazz....
Discordo quando afirma que um burro velho não aprende linguas.
Quantos burros e burras velhas vemos neste mundo que falam qualquer lingua ?
Furo num pneu ? qual pneu se a dra, muitissimo elegante, não os tem ? ( esta não está actual, mas fica bem aqui )!!
Afinal o que é que o gervásio adquiriu ? Um carro novo não dá com a lingua nos ditos...
Uma televisão, tão pouco
Esta mania do consumismo...
Beijos dra e fique muito bem

10:43 da tarde  

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