sexta-feira, novembro 17, 2006

Histórias da Maria Telefonista

Adoro estórias. Se bem que continuo sem perceber que raio aconteceu às outras, as verdadeiras, as que na verdade continuam a ser as minhas preferidas.
Quem terá sido o inteligente que passou a dizer que as estórias também tinham história? Um gajinho que não sabia escrever, só pode!
Por isso e cá comigo história vai ser com h quer chovam paus, pedras ou sapatos, de salto, de preferência. Ó S. Pedro, filho, atira querido, que anda aqui uma gaja desesperada! [Isto foi um pequeno aparte]


Retomemos a história da Maria Telefonista , aquela que era suposto apresentar e que gosta de tiras de milho com molho de tomate e nos tempos livres joga ténis para matar o tédio. E para manter o físico, note-se, que se quer corpulento para aguentar com todo o tipo de telefone.

A
Maria Telefonista trabalha na famosa revista Marias há Muitas. Esta que toda a gente conhece mas nunca ninguém leu. A revista, porque a Telefonista Maria não é famosa mas vai passar a ser. Ela atende os telefones cá do pasquim, os fixos, porque os outros mantemos em silêncio e longe das suas delicadas mãos, não vá ela se usurpar deles também, já que é rapariguinha dada a alguns caprichos e de feitio arrevesado. E eu, embora dótoura de nariz arrebitado não quero conflitos com loiras e ainda por cima de peso. Uma loira telefonista, Maria de seu nome, jogadora de ténis, com mau feitio e de cu ao léu, eu quero bem longe e de preferência feliz! Vai daí, lembrei-me que já era altura de lhe arranjar telefone sem fios, toda a gente tinha um e ela, coitada, queixava-se. Com razão, sem fios é mais prático, transportável e maneirinho.

_ Ah dótoura, tou tão feliz!
_ Sim, Tef Maria (é assim que a trato!)? Que bom!
_ Pois, dótoura. Agora tou sempre agarrada a ele. E meto-o em qualquer sítio!
_ Veja lá, Tef Maria, não convém deixá-lo por aí...
_ Qual por aí, qual carapuça. Para não o perder até o enfio nas cuecas!
_ Quais cuecas, Tef Maria, já toda a gente sabe que não usa nenhumas.
_ Pois meto-o onde bem me apetecer, é meu não?

Dr.ª High Heels de volta de outras histórias
Espreite aqui!

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Hmmm... não sei o que se passa nesta sala de espera, só me apetece dançar.
Porque será?
Bom, vou-me organizar senão entro pelo consultório dentro, assim de ronpante, saco a Dra. e danço-a.
Olha... a fortezinha esta-me a chamar, é a minha vez. Lá vou eu...
- Olá Pedro, entre, está tudo bem?
- Como? Ah... não Dra. estou muito mal, nem sabe a confusão que vai na minha cabeça...

lol

7:06 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

ahahahah a Maria telefonista é mesmo de "peso", eu cá não me metia com ela...agora descalce lá a bota...é o que dá a dôtoura andar a comprar telefones sem fios......

2:59 da tarde  
Blogger mfc said...

É o 2 em um... telefone e vibrador!!

10:51 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Eu juro, juro e juro por tudo o que quiserem que assim que a Dótora (desculpe, mas prefiro assim) referiu os "outros " (telefones, obviamente), imaginei desfecho semelhante!

Telegajia, hein? :P

Agora vou ter que marcar consulta.
Mas olhe que se não me arranjar um Manel Mordomo ou um Zé Porteiro ou um Jorge Massagista, mudo de poiso e de consultório!!!

Fica o aviso, que não apreciei a descriminação!

12:18 da tarde  

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