Bocage, Voyeur ou amêndoas?

Eu bem dizia, pediu pérolas a gente deu. A seguir pediu diamantes, alguém que não eu lhe deve ter dado, apanhou-se com os ditos e pirou-se.

Mas aqui entre nós, ela tinha muita mania que era boa.

Agora que se pirou já podemos falar a verdade, estamos livres, podemos dizer tudo aquilo que sempre nos apeteceu sobre ela.
No fundo a verdade.

Li o tal do Muito Amor Para Dar, de trás para a frente, da frente para trás, de baixo para cima e de cima para baixo, e não percebi nada daquilo, fiquei na mesma como a lesma. Páginas e páginas de um livro todinho em branco, mas que ganda bluff. Onde me dirijo para as reclamações? Já se piraram todos?

Ah, e os remédios que ela me mandava tomar? Aquilo era só açúcar com corante cor-de-rosa!!!
É mesmo. Tomei o primeiro e fiquei cheio de dores nos to...rnozelos.

Aposto que foi para um paraíso fiscal...

E deixou-nos aqui todos agarrados!


E pronto, resume-se a isto. Somos simpáticas, damos-lhes a mão, abrimos a porta do consultório e tarda nada eles já não estão satisfeitos e para além da mão, é já o pé, depois o tornozelo e mais tarde a alma! Uma ova! Essa nem ao diabo, muito menos ao Spider Man e também não será a um Voyeur!

Depois chegam de mansinho e dizem:

Bocage said...
"O que o Voyeur escreveu ali em cima, não foi ele que escreveu mas sim eu."

Manuel Maria Barbosa du Bocage, a fazer-se passar pelo Voyeur e neste humilde pasquim? Por quem sois!

Arrependida estou!
Rasga minhas palavras,
Que repentino frenesim me anseia.

Agora é só feliz minha existência! *1

Highzinha tonta de tanta emoção!

(terá sido da overdose de amêndoas? *2)

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*1 versos roubados ao Bocage

*2 frase roubada ao antídoto

Espreite aqui!