Coffee, please!
...fechei o consultório, liguei o aquecimento, esparramei-me no sofá e fiz por esquecer de tudo.
Entretanto passaram uns dias e eu nesta letargia. Olhava para o disfarce de super-dótoura e não me apetecia!
Hoje dei-me conta que o sol brilhava, a despensa estava vazia e havia necessidade de tomar uma decisão. À falta do café, uma decisão ou outra até fazem maravilhas!
Banho tomado, roupa escolhida, combinação do sapato com a carteira e olhei-me no espelho. Faltava qualquer coisa. O sol e a decisão pediam mais: bendita caixinha da saúde que fazes milagres! Depois, perfume a condizer com o dia e enfrentei o sol.
Cumprimentei-o, ele sorriu e acariciou-me. Que bem que me soube. É certo que já o senti mais quente e mais ousado. Alturas houve em que apenas com um breve olhar me despiu de roupas e preconceitos, outras ainda que ao acordar e o sentir por perto me fez abraçar o mundo. Sim, não vivo sem ele. E, sim, hoje voltei a senti-lo em mim. De saltos altos, devidamente arranjada e perfumada enfrentei o frio, afoita dirigi-me à pastelaria mais próxima e pedi:
Entretanto passaram uns dias e eu nesta letargia. Olhava para o disfarce de super-dótoura e não me apetecia!
Hoje dei-me conta que o sol brilhava, a despensa estava vazia e havia necessidade de tomar uma decisão. À falta do café, uma decisão ou outra até fazem maravilhas!
Banho tomado, roupa escolhida, combinação do sapato com a carteira e olhei-me no espelho. Faltava qualquer coisa. O sol e a decisão pediam mais: bendita caixinha da saúde que fazes milagres! Depois, perfume a condizer com o dia e enfrentei o sol.
Cumprimentei-o, ele sorriu e acariciou-me. Que bem que me soube. É certo que já o senti mais quente e mais ousado. Alturas houve em que apenas com um breve olhar me despiu de roupas e preconceitos, outras ainda que ao acordar e o sentir por perto me fez abraçar o mundo. Sim, não vivo sem ele. E, sim, hoje voltei a senti-lo em mim. De saltos altos, devidamente arranjada e perfumada enfrentei o frio, afoita dirigi-me à pastelaria mais próxima e pedi:
- Quero um café, por favor, e cheio!
Que se lixe o resto das decisões mas sem café não vou a lado nenhum!
(...)
- Dótoura, que lhe aconteceu, há uns dias que não a via, o consultório sempre fechado... aconteceu-lhe alguma coisa?
- Ó Sr.Manuel estou com cara de me ter acontecido algo?
- Não, na verdade está com muito bom aspecto, diria mais...
- Não diga, homem! Poupe-me, ainda agora tomei o primeiro café....
Dr.ª High Heels de consultório aberto, again!
5 Comments:
Que bom vê-la reaparecer, apreciar como sorve o cafézinho, com esse seu ar altivo, frio, cruel e distante...
Se eu usasse chapéu tirava-lho :)
Altiva, fria, cruel e distante são quatro adjectivos de se lhe tirar o chapéu!
Ó antídoto, dear, que veneno o seu!
Isso é mesmo ódio de estimação que nutre por mim!
Estou estupefacta. E eu a pensar que era um doce e que o "kido" me adorava.
(Afinal a super-dótoura também se engana!)
Os saltos altos também não me assustam e o café é realmente indispensável!
Parabéns pelo blog, sou uma leitora recente mas fiquei curiosa pelo que virá a seguir...
Dra:despertou????realmente não há nada como uma roupinha gira, saltos altos e carteira a condizer, para fazerem qq mulher Dra ou não, ficar em forma...ahahah e com um cafézito pela manhã para despertar ainda melhor.
Benvinda ao consultório....e os Manéis que se cuidem....
A maltratar assim o pobre do empregado do café, depois admira-se de espantar a clientela do consultório!
Olhe, se não fosse o pormenor de combinar a carteira com os sapatos, nem sei :P
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