quarta-feira, dezembro 27, 2006

* Reportagem Xmas2006

Grande responsabilidade esta de ser repórter undercover, que é como quem diz, por baixo das cobertas. Ou no meio das dunas, sei lá.

Correspondente para todas as ocasiões de seu nome – ler até ao final desta reportagem sff – apresenta-se ao serviço.

Não que ganhe mais por vir mostrar a cor da tinta da caneta – azul, always – com que escrevo, mas enfim, ser paparazzi tem destas coisas e se queremos ganhar algum - pouco, que aqui a Dótora parece muito saltos largos, mas é tudo fachada para atrair clientela desavisada – temos que satisfazer as vontades do patrão (sorry, filha, se não te chamo de patroa, mas a palavra traz-me tão más lembranças, que me fico por aqui. Também com este frio, para onde raios iria eu?).

Pois muito bem, apertem os cintos (não queremos gente de pernoca ao léu), que aqui vai disto:

Mas alguém pleno das suas faculdades mentais, se não todas pelo menos algumas, sai de casa no dia a seguir ao Natal?!
Desconfio, porque mandei a bola de cristal para polir e não tenho jeito para estatísticas, que meio Portugal estivesse fechado ontem. E ainda nem chegámos à altura dos balanços, deuses!

Nós fizemo-lo e depois de algumas “tampas” e de batermos com os narizes em algumas portas, lá conseguimos almoçar.

Sítio para não regressar, que com as más experiências faz-se assim: à primeira toda a gente cai, mas à segunda só cai quem quer.
E nós, com os nossos Saltos Altos, não queremos cair (mais do que o necessário à sobrevivência).

Trocámos lembranças de Natal (sim, o tamanho importa, dear, é fundamental, como dizias – e eu acabei de descobrir que tenho a cabeça maior do que o previsto. Se fosse gajo, ainda vá, iria aí a um balneário qualquer vangloriar-me de feitos e acontecidos, e ficaria todo contente por ser mais avantajado que os vizinhos, mas a natureza dotou-me de outro tipo de cabeça e por isso, a coisa é pequena), que nos fizeram rir.
Se remédios são precisos para levar a vida, esse une-nos.

Fomos passear, pôr os ditos cujos ao sol, ver o mar, as dunas (juro que não apago aquela foto da embalagem sugestiva – e aprendi mais alguma coisa com esta idade) e tirar muitas fotos para mais tarde recordar.
E para fazer a delícia dos nossos leitores ávidos, que reportagem que é reportagem, é ilustrada. E a cores, de preferência.

Acabei por inesperadamente conhecer a “leitora assídua da revista Marias há Muitas” e lá desabrocharam mais alguns sorrisos.

Como tudo o que é bom acaba – na minha existência, tem sido um “vê se te avias” destas experiências – veio a hora das despedidas, dos “até à próxima”, dos “volta que estás perdoada”.
Perdoem-me os mais cépticos, mas o que eu gosto desta parte!
Porque os abraços são calorosos, sinceros e apertados.
Porque me fica a sensação de valer a pena viver assim.
Porque gosto de vocês.

Não sei se cumpri a regra dos 5 do jornalismo – quem, quando, onde, como, porquê – mas, como os Xutos (ainda) cantam – é à minha maneira.
E se calhar por isso mesmo, lá vou voltar para o undercover, mas eu ando por aqui (se calhar pensavam que esta Revista recorde de vendas se faz só com o trabalho da Dótora, não?). Quem sabe um dia volto…
Fica a ameaça, tal e qual como um vulcão – muitas vezes adormecido, mas vivo!

A vossa (o tanas!),
Maria Salta Co’as Outras (Maria Saltitona para os amigos)

* Reportagem da minha querida C, Vulcão de nick, Maria Salta Co’as Outras nome de guerra, Maria Saltitona para os amigos

6 Comments:

Blogger mfc said...

Olha a velha "troupe" de regresso!

PS - Gostei de ver essas mãos!!

9:01 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Maria Salta Co’as Outras...ó rica adorei conhecê-la, a menina é linda. Pelo que li divertiram-se muito e comeram mal....ahaha...rica que se preze arranja sempre um sítio a preceito para almoçar e jantar...
Mas para a próxima fico à espera do convite....ou estão com medo que as minhas peles ofusquem os saltos altos?

9:06 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Confirmo tudinho: pontos, virgulas,travessões e aspas! Até as "tampas".

Mas, Maria Saltitona, onde na reportagem perderam a halfmodernzinha ? Entregaram-na à Polícia Marítima? :P
(pois claro,também gosto de aparecer na revista aí da Dótora e não só na coluna das escandaleiras. Nem a compro sempre só por causa do brinde natalício);))

Pois... temos de voltar aos mariscos, Dótora, noutro lugar. Ficou-me uma faltazinha, sabe?

Pois... por este dia especial mais um junho para ti, ó repórter abafadinha pelos cobertores. :)

10:20 da tarde  
Blogger Dra. High Heels said...

Pronto, dá-se-lhes um pouco de protagonismo e elas tentam logo fazer-se muito engraçadinhas. Até usam palavras estrangeiras e tudo para compor a reportagem. E depois tiram muitas fotos para fingir que até estiveram no local do crime.

Olhe lá, ó Maria Salta Co’as Outras, não se enxerga, filha? Quer melhor salário para andar a tirar fotos nas dunas? Devia era estar agradecida por a mandar para sítios tão arejados e saudáveis, proporcionar-lhe refeições em restaurantes de tão elevada qualidade e acabar com um pipo de ovos moles na mão! Feitas as contas, ainda me fica a dever qualquer coisa, não sei se está a ver bem a coisa! E depois, repórter undercover que se preze, trabalhe todos os dias e a qualquer hora! Por isso, não se queixe!

Olhe, e mexa os saltos e lave-se que não tarda tem outra missão e não a quero ver de areia nas orelhas e muito menos nos sapatos!

1:24 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ai valha-me o Pai Natal, a Fada dos Dentes, o Anjo da Guarda, a Fada Madrinha e outros assim afins ! Mas olha só quem se juntou em verdcadeiro espirito natalicio !
Com tanto salto nas dunas como é que se há-de proteger o litoral do país ?? Vai dar direito a protesto da Quercus, olá se vai !
-------
Moral da história:
a inveja é uma coisa muito feia !

1:12 da manhã  
Blogger almaro said...

pois é, tive pena de não poder espreitar e ter feito de reporter escondido, nessa viagem de afectos por entre dunas e sal. quem me manda a mim rumar para terras distantes????beijos para as três

1:32 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home