Pós-modernices ( II )

Chuva, frio e um mar de gente – ingredientes para fazer de mim a mulher mais pós-moderna cá do sítio e arredores.

Dei início às compras de Natal, sem lista, claro está, que dótoura (quase)pós-moderna que se preze, improvisa!
Olha para as coisas, gosta da cor, cheira, mexe três ou quatro vezes e pensa cá para os seus saltos "Olha que coisa tão gira para a leitora assídua da revista marias há muitas!" E tunga mete no saco.
Depois troca duas ou três considerações com a halfmodern e zás, segunda prenda para aquela outra leitora que diz que não a lê mas que passa a vida pendurada nas janelas do seu consultório.
"Ah que bem combina aqui este trapinho com aquele outro e que bem ficariam àquele leitor/paciente que silenciosamente se passeia pelo consultório e que me manda flores para a Revista!" – mais um!
Três presentes para uma tarde é mesmo coisa pra dótoura pós-moderna. Caramba, a este ritmo ainda chego à véspera do Natal e já não tenho nada para fazer! Pode lá ser, perder a emoção dos últimos minutos e os empurrões dos meus caríssimos concidadãos. Jamais! Sou (quase)pós-moderna mas há tradições das quais não abro mão!
Por falar em tradição onde raio se terá metido aquela imitação de Pai Natal da loja dos 300?

Dr.ª High Heels sem lista nem rede but always with her beautiful high heels