Ah, poeta!
Desligue-se o som.
O momento é solene.
Aqui respira-se poesia.
(qual Florbela Espanca, qual quê!)
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Cansada de tanto calcorrear
Veredas e labirintos
Descalça dou por mim
À porta de tua casa.
Será sina ou sinal
Que acabo sempre ali
Dou de caras contigo
Que me perguntas: que fazes aqui?
Perdi o meu sapato
Tal gata borralheira
Ajuda-me a encontrá-lo
Não posso ir descalça pra casa.
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Moral da história: a poesia corre-me nas veias!
....................
Agora não sei se me esconda, se me atire para o chão de tanto rir!
4 Comments:
E por veredas e labirintos nunca dantes calcorreados,
O sapato (de saltos altos) foi encontrado.
Arrepiei-me ao ler-te, a sério...
Olha... passa pelo meu blog e diz qualquer coisa.
Prontos, já somos 2 a ter de encontrar refúgio...
Bj:)))
Euzinha atirava-me para o chão e ria. Ria Muito.
Xis
Ora viva...
Gostei da má escolha de palavras, principalmente porque não rimam, da métrica inexistente e da falta de harmonia dos versos.
Em suma, excelente, uma poesia ao nível dos melhores manuais de instruções para electrodomésticos. Aliás, nem mesmo o manual da nova máquina de lavar loiça da Whirpool se compara a este brilhante momento poético.
E digo-lhe mais, a poesia corre-lhe nas veias, transpira-lhe dos poros e sempre que espirra, toda a sua poesia, solta-se pelo ar.
Um abraço...
SHAKERMAKER
Kiss»»» Ouviste os saltos altos a passearem pelo teu blog?
crispipe»»» Foi o que fiz! Ouviste aí?
Shakermaker»»»Ora viva, para si também!
Pronto, não precisas de dizer mais nada! ADORASTE! O POEMA É EXCELENTE!
(tanto paleio para dizer isto!)
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