quarta-feira, julho 19, 2006

Ah, poeta!


Desligue-se o som.
O momento é solene.
Aqui respira-se poesia.


(qual Florbela Espanca, qual quê!)

....................

Cansada de tanto calcorrear
Veredas e labirintos
Descalça dou por mim
À porta de tua casa.

Será sina ou sinal
Que acabo sempre ali
Dou de caras contigo
Que me perguntas: que fazes aqui?

Perdi o meu sapato
Tal gata borralheira
Ajuda-me a encontrá-lo
Não posso ir descalça pra casa.

....................

Moral da história: a poesia corre-me nas veias!

....................

Agora não sei se me esconda, se me atire para o chão de tanto rir!


4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

E por veredas e labirintos nunca dantes calcorreados,
O sapato (de saltos altos) foi encontrado.

Arrepiei-me ao ler-te, a sério...

Olha... passa pelo meu blog e diz qualquer coisa.

Prontos, já somos 2 a ter de encontrar refúgio...


Bj:)))

9:26 da tarde  
Blogger crispipe said...

Euzinha atirava-me para o chão e ria. Ria Muito.
Xis

9:35 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Ora viva...

Gostei da má escolha de palavras, principalmente porque não rimam, da métrica inexistente e da falta de harmonia dos versos.
Em suma, excelente, uma poesia ao nível dos melhores manuais de instruções para electrodomésticos. Aliás, nem mesmo o manual da nova máquina de lavar loiça da Whirpool se compara a este brilhante momento poético.
E digo-lhe mais, a poesia corre-lhe nas veias, transpira-lhe dos poros e sempre que espirra, toda a sua poesia, solta-se pelo ar.

Um abraço...
SHAKERMAKER

2:54 da tarde  
Blogger Dra. High Heels said...

Kiss»»» Ouviste os saltos altos a passearem pelo teu blog?

crispipe»»» Foi o que fiz! Ouviste aí?

Shakermaker»»»Ora viva, para si também!

Pronto, não precisas de dizer mais nada! ADORASTE! O POEMA É EXCELENTE!

(tanto paleio para dizer isto!)

11:42 da manhã  

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