sábado, junho 16, 2007

Ocasionalmente, a rumba

Ena, ena, venha de lá a rumba que isto promete!

Aberto o correio deparei-me com missiva assim:

“Dear saltosaltos, it was a pleasure to browse your blog. You have very expressive and interesting writings on your blog, and I wish you all the best in your further blogging. (eu sou boa, caramba!)

Our store is selling adult toys and gifts, DVDs, erotic books, and lingerie… (
e sapatinhos de salto alto, hein?!?)

We would like to establish a relationship with your site for better serve our and your visitors. This can contain simple link exchange, and I hope our customers will appreciate if we can give them a note about such quality resource. We will also appreciate a link from your blog to our site…” ( e patati patata)


Fiquei irritada, claro está.Isto é um consultório sério e eu sou uma gajinha pudica.

Nada de toys e erotic books, à cabeceira para além da Bíblia só mesmo o Diagnostic Manual of Mental Disorders, na língua dos camones que eu cá sou uma dótoura internacional.
Agora vou ali pôr a leitura em dia, ajoelhar-me e agradecer a todos os santinhos este dom natural. (eu sou boa, caramba!)


Façamos de conta que está um sol de arrasar, que adoramos a rumba e que até sabemos dançar.

Quem é o(a) primeiro(a) que inicia a dança das palavras?


Highzinha

quarta-feira, junho 13, 2007

Ocasionalmente, ainda a salsa

Vamos lá pôr ordem nisto que não tarda nem as ervas vos salvam.

À falta de outras melodias e temperos, esta mescla de ritmos afro-caribenhos fez despoletar um assado de sabores variados e de difícil confecção.

Mas aqui a Highzinha Maria, terapeuta credenciada com comprovada experiência nacional e internacional, trata por tu os casos difíceis enquanto puxa o lustro aos saltos e conta os sapatos da sua colecção.

A sessão de terapia em grupo juntou antigos e persistentes clientes que às manias e taras já conhecidas, revelaram fobias a coentros regozijando com a salsa, e outros novos provavelmente arrastados pelo odor que daqui exalava.

Ressaltam-se as ganas por um bom naco de carne, devorado sem garfo nem faca, o Varão Raminhos creditado e aspirante a funcionário público e o mais tímido do grupo que ocasionalmente aproveitou a ocasião para exorcizar demónios, mexer no pão e insinuar-se à açorda. O bom do Bilhas esboçou breve agradecimento e atrapalhado com tamanha salgalhada, tropeçou nos ritmos e ficou c(a)liente.

A receita saiu de improviso, o mote era a salsa.
Amanhã a rumba.
Mas volátil como sou, não se fiem, meus queridos, que vos espeto com um fadinho de fazer chorar as pobres pedras da calçada.
É pra desgraça! Recuarão tanto no tempo e nas histórias que numa mão trazem as fraldas, noutra os lenços para as lágrimas ou então para o suor se a rumba se impuser!

Preciso de sono reparador, a terapia deixou-me exausta. Adormecerei a pensar se durante a noite a terra se apaziguará com os céus e o sol nascerá quente e para todos.

Highzinha [ chiça, que o assado me pôs poética!]
Espreite aqui!

segunda-feira, junho 11, 2007

Sob o efeito da salsa

Já dizia em tempos uma colega, cuja boca lhe fugia para a verdade, que quando revelava comportamentos estranhos a culpa era da falta da cocaína, perdão, nicotina! Palavras dela, plágio meu.

Não sei se da falta de qualquer outra substância com a mesma terminação e com efeitos secundários idênticos mas os comentadores deste pasquim deram todos em falar duma forma muito estranha.

Bem sei que o consultório tem estado fechado, que as terapias de grupo esperam por melhores dias mas com Bilhas, Voyeurs, Zés Ninguém, Shakers e os anónimos de costume, nem o codeína me salva!

Vou mudar a música, o verão não tarda está aí e os ritmos querem-se convidativos ao roça-roça, mão na mão [ ou no varão, quiçá!?], a ilusões e promessas com consistência de bola de sabão! [ver Bambulina e Betino aqui!]

Agora sob o efeito da salsa, devorem-me outra vez, mas com jeitinho, sim?

Highzinha